O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em alta nesta quinta-feira, após o Banco Central Europeu (BCE) aumentar o juros em 50 pontos-base, a primeira elevação desde 2011.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto encerrou a sessão com ganho de 0,78%, a US$ 1,713,40 por onça-troy.
O BCE elevou sua taxa de refinanciamento de 0% para 0,50%, a de depósitos de -0,50% para 0% e a de empréstimos de 0,25% a 0,75%. A autoridade monetária também criou um programa permanente para tentar reduzir a divergência nos custos de empréstimos entre os países da zona do euro.
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Também hoje, o Banco Central da África do Sul subiu os juros básicos em 75 pontos-base, a 5,50%, em uma decisão que contrariou as expectativas no mercado, que esperava alta de 50 pontos-base.
Segundo o analista Edward Moya, da Oanda, as decisões monetárias ajudaram a impulsionar as cotações do ouro. “Parece que todo mundo está assumindo a liderança do Federal Reserve (Fed) na entrega de grandes aumentos nas taxas, o que está tirando parte da força do rali do dólar“, explica. Moya acredita que o metal precioso ficará “preso” no nível de US$ 1,7 mil até o encontro do Fed na quarta-feira da semana que vem.