O contrato futuro mais líquido de ouro fechou em alta nesta sexta-feira (26), com aumento da demanda pela segurança do metal precioso, em meio à aversão ao risco global deflagrada pela variante do coronavírus identificada na África do Sul.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro encerrou a sessão com ganho de 0,07%, a US$ 1.785,50 a onça-troy, mas perdeu 3,57% na semana.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a cepa B.1.1.259 na categoria de “variante preocupante” e a nomeou “Omicron”. A mutação levou vários países a adotarem restrições a viajantes da África do Sul, onde a nova versão do vírus foi descoberta.
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O temor de um recrudescimento da pandemia ativou uma migração de ativos de risco, como ações e petróleo, para aplicações mais seguras, entre elas Treasuries e o ouro. “A incerteza sobre as possíveis consequências da nova variante do vírus lembra claramente aos mercados que esta pandemia ainda não acabou”, explica o trader de metais preciosos da Heraeus, Alexander Zumpfe.
O Commerzbank cita, em relatório, dados do Departamento de Censo e Estatísticas de Hong Kong, que mostraram que a importação de ouro de Hong Kong pela China cresceu 56% em outubro ante setembro. Para o banco, o forte consumo da commodity na Ásia deu algum fôlego aos preços. “Sem isso, provavelmente os preços teriam caído de forma mais acentuada”, ressalta.