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Metais: ouro fecha em alta, com sinais da inflação nos EUA e do Fed

O TD Securities atribuiu o movimento do metal nos últimos dias à inflação e ao Fed

Barras de ouro empilhadas – Foto: Envato Elemets

(Gabriel Bueno da Costa, Estadão Conteúdo) – O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em alta, nesta sexta-feira. Mesmo com o dólar forte, o metal era apoiado por dados de inflação desta semana dos Estados Unidos, que levaram investidores a prever um Federal Reserve (Fed, o banco central americano) menos duro em seu aperto monetário em andamento.

O ouro para dezembro registrou ganho de 0,46%, a US$ 1.815,50 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal, ele avançou 2,97%, compensando perda porcentual bastante similar (-2,98%) da semana anterior.

A Capital Economics afirma, em relatório a clientes, que os números de inflação ao consumidor e ao produtor dos EUA desta semana contiveram expectativas de um aperto monetário mais duro pelo Fed. A consultoria projeta que o BC americano eleve os juros em 50 pontos-base em setembro, não em 75 pontos-base, mas também diz que os juros dos Treasuries devem continuar a subir ao longo deste ano.

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Como os retornos dos bônus concorrem com o ouro, esse movimento deve impor alguma pressão sobre o metal, diz a Capital, que projeta ouro a US$ 1.650 a onça-troy ao final deste ano.

O TD Securities, por sua vez, também atribuiu o movimento dos últimos dias à inflação e ao Fed, mas não vê grande rali no ouro, no mercado atual. Para o banco de investimentos, ainda tende a haver pressão de venda para os contratos do metal. Ele diz também que as compras de ouro da China parecem diminuir, segundo dados mais recentes, o que tende a gerar pressão de baixa para o metal.