O contrato futuro do ouro fechou em queda nesta sexta-feira. O avanço do dólar ante rivais contribuiu para o recuo do metal. No radar, estão as expectativas sobre política monetária de grande bancos centrais.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o ouro com entrega prevista para dezembro encerrou a sessão com baixa de 1,04% a US$ 1.783,90 a onça-troy. Na comparação semanal, o recuo foi de 0,53%.
Com a divulgação do resultado abaixo do esperado no Produto Interno Bruto da Alemanha e dados positivos nos Estados Unidos, o dólar avançou ante moedas rivais nesta sessão. O fortalecimento da divisa americana encarece os ativos de commodities para detentores de outras moedas.
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Além disso, o TD Securities afirma que o ouro tem sido pressionado pelo foco intenso na precificação global das ações de bancos centrais. Operadores por todo o mercado internacional têm “agressivamente” elevado suas perspectivas de aperto monetário, diz o banco, à medida que problemas com energia e gargalos de oferta pressionam a inflação, levando os participantes a precificarem o risco de uma saída mais rápida da política acomodatícia.
Já o Commerzbank observa que, de acordo com o Conselho Mundial do Ouro (WCG, na sigla em inglês), além da demanda pelo metal ter caído no terceiro trimestre, a oferta também recuou, Na comparação anual, houve queda de 3%. Para o banco alemão, isso é resultado dos preços mais baixos em relação ao mesmo período do ano passado. “Uma onça troy custou, em média, US$ 1.790 no trimestre mais recente, em comparação a US$ 1.911 do mesmo período de 2020”.