O contrato mais líquido do ouro fechou perto da estabilidade nesta sexta-feira (17), sofrendo volatilidade em meio a confirmação do acordo de cessar-fogo em Gaza, o que aumentou o apetite de investidores pelo risco e apostas na renda variável, mas mantendo certa força como ativo de segurança em meio às incertezas políticas do novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos.
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O ouro para fevereiro fechou em queda de 0,08%, a US$ 2.748,70 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o metal teve alta de 1,24%.
A incerteza sobre as possíveis políticas da próxima administração dos EUA, especialmente em relação ao comércio global, reforça o papel do ouro como um ativo de porto seguro, na avaliação do Commerzbank. “Nos mercados de metais, aguardam-se anúncios sobre a futura política tarifária de Donald Trump”, diz o banco. “O fato de o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas não ter causado uma queda acentuada mostra que o preço está bem sustentado”.
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A BMI, empresa da Fitch Solutions, por outro lado, vê perspectivas negativas ao metal precioso. A instituição acredita que a commodity será negociada na faixa média de US$ 2.500 por onça-troy em 2025, caso o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adote um comportamento mais hawkish.