O contrato futuro de ouro fechou em queda nesta sexta-feira, encerrando uma semana negativa em meio às expectativas de que o quadro de inflação alta nos Estados Unidos leve o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a apertar a política monetária.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho encerrou a sessão em baixa de 0,90%, a US$ 1.808,20 a onça-troy, no menor valor desde fevereiro, com recuo semanal de 2,71% .
Esta semana, os dados de inflação ao consumidor e ao produtor indicaram que contínua pressões de preços nos Estados Unidos, o que justifica novos aumentos de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
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Hoje, a presidente da distrital do Fed em Cleveland, Loretta Mester, defendeu novas elevações de 50 pontos-base nas reuniões de junho e julho. Já o líder da regional de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que o BC americano fará tudo o que for necessário para controlar a escalada inflacionária.
As perspectivas para a política monetária impulsionaram o dólar nos últimos dias, o que ajudou a manter pressão sobre commodities. A valorização da divisa americana tende a tornar esses ativos mais caros para detentores de outras divisas, o que reduz a atratividade. A recente escalada dos juros dos Treasuries também prejudicou o ouro.
A AZN Research avalia que o status do ouro como um hedge de inflação está diminuindo. “Dito isso, o cenário econômico sombrio e a subsequente venda nos mercados de ações devem fornecer algum suporte”, avalia.