Nesta quarta-feira (17) prata supera US$ 67 pela primeira vez na história. (Imagem: Adobe Stock)
O ouro encerrou a sessão desta quarta-feira (17) em alta, com investidores em busca de ativos de segurança após a escalada das tensões globais e renovados temores sobre tecnologia, enquanto calibram as expectativas de política monetária do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, para 2026. Enquanto isso, a prata subiu acima de US$ 67 pela primeira vez na história.
Na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para fevereiro encerrou em alta de 0,96%, a US$ 4.373,9 por onça troy. A prata para março avançou fortemente, em 5,7%, a US$ 66,901 por onça-troy, depois de bater máxima a US$ 67,180.
No cenário macro, o mercado aguarda a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, prevista para amanhã. Caso existam sinais de desinflação, os rendimentos dos Treasuries podem cair, enfraquecendo o dólar e permitindo que o ouro renove recordes de preço, afirma o DHF Capital. Mesmo com os dados divergentes de emprego divulgados ontem, os analistas apontam que a expectativa ainda é de dois cortes nos juros no primeiro semestre de 2026.
Assim, o Swissquote vê múltiplos fundamentos que dão suporte à alta dos preços continua, em meio às expectativas de um Fed mais brando, menor apetite pelos Treasuries e persistente tensão geopolítica. Para o banco suíço, o rali dos metais preciosos ainda tem espaço para continuar.