O PagBank (ex-PagSeguro) registrou lucro líquido de R$ 385 milhões no segundo trimestre deste ano, número 5% maior que o do mesmo período de 2022, de acordo com balanço publicado nesta quinta-feira. Pelo critério ajustado, a empresa teve lucro líquido de R$ 415 milhões, alta de 3% em 12 meses.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu 2% em um ano e 8% em relação ao primeiro trimestre deste ano, para R$ 849 milhões, ainda de acordo com o balanço.
A receita líquida da companhia, por outro lado, caiu 2% em um ano, para R$ 3,83 bilhões. Em nota, o CFO do PagBank, Artur Schunck, afirma que houve impacto do teto da tarifa de intercâmbio para cartões pré-pagos e de débito, que passou a vigorar em 1º de abril, e que reduziu a receita da empresa na emissão de cartões. Ele diz que o foco em clientes de maior margem também impactou o resultado.
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Na adquirência, atividade em que captura transações com cartões através de maquininhas e outros métodos, o PagBank processou um volume de R$ 92,7 bilhões em transações, alta de 4% em um ano. No segmento de pequenas e médias empresas, a alta foi de 10%. “Considerando o mês de julho e a primeira quinzena de agosto, já crescemos +8,5% a.a., refletindo a melhora do mercado e o resultado das nossas iniciativas, principalmente para microempreendedores e PMEs”, diz o CEO do PagBank, Alexandre Magnani.
Em serviços bancários, o volume processado foi de R$ 127,7 bilhões, um crescimento de 49% em um ano, diante da maior atividade transacional dos clientes do banco digital da companhia. Ao todo, o segmento contava com 29,5 milhões de clientes no final de junho, alta de 19% em um ano. Destes, 16,4 milhões eram ativos, crescimento de 9% no mesmo período.
Nas maquininhas, houve queda de 10% na base de clientes, para 6,8 milhões. O PagBank afirma que o foco em clientes mais rentáveis e que utilizam mais serviços da empresa explica a queda da base em termos anuais.
