O Citi avalia que a perspectiva para o setor de mineração e siderurgia continua mista, com a Usiminas (USIM5) reportando resultados fracos no quarto trimestre de 2023, conforme esperado, mas guidance (projeções) apontando melhora em 2024 com preços ligeiramente melhores e custos mais baixos, enquanto CSN (CSNA3) deve ser apoiada pelo minério de ferro.
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O banco atualizou ainda o modelo de oferta e demanda de aço no Brasil, prevendo que 2024 deve ser ligeiramente mais forte, apoiado por um crescimento de aproximadamente 2% na demanda por aço e com o minério de ferro a US$ 120 por tonelada, mas pontuando que as importações continuam como fator chave a ser monitorado.
Em 2023, a demanda brasileira cresceu 3,7%, mas atendida por importações que aumentaram 50%, atingindo o segundo nível mais alto (5 milhões de toneladas), com os embarques domésticos caindo 4%. Para 2024, a expectativa do Citi é de que a demanda cresça cerca de 2% em 2024, com os embarques domésticos aumentando em cerca de 3% e a capacidade permanecendo estável.
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“O governo anunciou um pequeno aumento nas tarifas [de importação] sobre o vergalhão na semana passada, mas nada ainda sobre os aços planos”, ponderam os analistas Alexander Hacking e Stefan Weskott, em relatório enviado a clientes.
Com isso, o Citi reitera recomendações das empresas brasileiras: Gerdau (GGBR4) segue como top pick (preferência) e tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 28,00 (potencial de valorização de 33,4%); CSN tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 17,50 (potencial baixa de 1,68%); CSN Mineração tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 6,50 (potencial de valorização de 0,46%); e Usiminas tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 9,50 (potencial de valorização de 2,37%).