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A ação que pode subir 36% até o fim de 2024, segundo o Santander

Analistas recomendam compra para o papel após empresa divulgar o balanço do quarto trimestre de 2023

A ação que pode subir 36% até o fim de 2024, segundo o Santander
Shopping da Multiplan. (Foto: Divulgação Multiplan)

As ações da Multiplan (MULT3) podem subir 36,2% até o final de 2024, mostra relatório do Santander. Os analistas calculam que a ação da companhia deve encerrar o ano cotada a R$ 36. Na sexta-feira, o papel encerrou o pregão cotado a R$ 26,43.

O Santander também classifica o ativo como outperform, o que significa que a ação terá um desempenho acima da média do mercado, equivalente a uma recomendação de compra.  A Multiplan teve um lucro líquido de R$ 302,58 milhões no quarto trimestre de 2023, alta de 26,6% ante o mesmo período de 2022.

Segundo os analistas do Santander, os números foram sólidos e fortes, refletindo a combinação do crescimento de 4,6% dos aluguéis das lojas com um crescimento real de 3,2% ao descontar a inflação do aluguel do período.

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“A taxa de ocupação também continua atrativa após encerrar o quarto trimestre do ano passado em 96,3%. A companhia também apresentou uma taxa de inadimplência de apenas 1,1%”, explicam Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni, que assinam o relatório do Santander.

Os anaistas afirmam que a empresa apresentou uma sólida receita líquida de R$ 617,6 milhões e notam como positivo a tentativa da empresa em ter receita de outros lugares além do aluguel, como o avanço de 30,4% das receitas de serviços. “Destacamos a busca recorrente da Multiplan por novos linhas de receita de serviços nos últimos trimestres. Acreditamos que o forte aumento foi mais uma vez associado à divisão mind”, apontam Oreng, Castrucci e Meloni.

Mesmo com todo o otimismo, os analistas do Santander lembram que há riscos de investir na Multiplan. O primeiro risco seria se o desemprego aumentar acima do esperado ao longo de 2024. “Isso deixaria as vendas no varejo mais lentas do que o previsto e, consequentemente, a aumentaria as taxas de vacância e a inadimplência dos inquilinos”, comentam.

O segundo ponto de risco está relacionado a aumentos acima do esperado na taxa Selic, o que pode gerar maiores despesas financeiras.