Após fechar em alta no pregão de terça-feira (24), as ações Petrobras (PETR4) têm alta no pregão desta terça-feira (24). Próximo das 14h35 (de Brasília), os papéis preferenciais da companhia sobem 0,76%, a R$ 37,06, enquanto as ações ordinárias PETR3 avançam 0,69%, a R$ 40,79. O Ibovespa hoje cai 0,40%, aos 131.622 pontos.
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Os ADRs da Petrobras – American Depositary Receipts, recibos que permitem a investidores comprar nos EUA ações de empresas não americanas – registram movimento de alta de 1,01% em Nova York.
O movimento das ações segue a direção contrária do desempenho do petróleo. Hoje o brent opera em queda de 2,42%.
JPMorgan eleva recomendação de Petrobras ON para “overweight” com preço-alvo de R$ 49
O JPMorgan elevou a sua recomendação para as ações ordinárias (ON) de Petrobras de neutro para overweight (equivalente a compra), com preço-alvo de R$ 49, o que representa um potencial de valorização de 21% sobre o fechamento de ontem.
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O banco diz que a elevação reflete o sólido fluxo de caixa livre (FCF) da empresa e seu valuation descontado. A Petrobras é uma de suas principais escolhas no setor de óleo e gás na América Latina, assim como Prio e Vista.
O JPMorgan afirma que a Petrobras se destaca por sua eficiência em custos, o que se torna ainda mais relevante quando comparado com o desempenho abaixo do esperado das empresas juniores brasileiras de petróleo, e apesar das preocupações com possíveis mudanças estratégicas que possam impactar negativamente o caixa da empresa, sua capacidade de gerar retornos atraentes mesmo com preços mais baixos do petróleo é evidente.
Além disso, o banco afirma que que a situação fiscal do governo brasileiro cria uma convergência de interesses entre acionistas majoritários e minoritários, especialmente a curto prazo. “A gestão tem mantido uma política consistente de preços e dividendos, sugerindo a possibilidade de dividendos acima do mínimo previsto”, diz em relatório.
O banco também destaca a resiliência operacional da Petrobras, com ativos no pré-sal que garantem baixos custos de produção e competitividade, mesmo com a queda dos preços do petróleo. Isso se traduz em projeções de fluxo de caixa livre de 19% para 2025.
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“Em comparação com as empresas juniores brasileiras, que enfrentam desafios de produção, a Petrobras se posiciona de forma mais vantajosa devido à sua estabilidade e baixo custo operacional”, diz o JPMorgan.
Para o banco, o risco do case reside na alocação de capital, com fusões e aquisições e o aumento do capex podendo comprometer o retorno do fluxo de caixa livre. Embora a previsão dessas atividades seja complexa, o JPMorgan observa um aumento significativo no orçamento de capex sob a nova administração.
Quanto à Prio, também uma de suas preferidas do setor, o JPMorgan mantém uma visão positiva, com uma recomendação overweight e um preço-alvo de R$ 62, indicando um potencial de valorização de 33%. A análise sugere um futuro promissor para a empresa, destacando sua capacidade de gerar fluxo de caixa livre de forma eficiente.
O banco considera a Prio uma opção com excelente relação risco-retorno, destacando seu histórico consistente, capacidade de gerar caixa e potencial de crescimento, especialmente com os projetos de Wahoo e Albacora Leste. Há uma previsão de que os desafios de produção em Albacora se estabilizem até 2024 e que Wahoo comece a produzir no segundo trimestre de 2025, impulsionando o crescimento operacional.
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(Com informações do Broadcast)