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Petrobras (PETR4): a visão do Citi e Goldman Sachs das escolhas de Chambriard para a diretoria

Já as novas diretoras de Engenharia e de Exploração e Produção são funcionárias de longa data da estatal

Petrobras (PETR4): a visão do Citi e Goldman Sachs das escolhas de Chambriard para a diretoria
Magda Chambriard é a presidente da Petrobras (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O Citi avalia que os nomes indicados pela presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Magda Chambriard, para a diretoria executiva da estatal serão aprovados pela governança interna e pelo Conselho de Administração da Petrobras.

“As nomeações podem ser aprovadas pelo Conselho de Administração da Petrobras na reunião ordinária de 28 de junho”, afirmam os analistas Gabriel Barra e Andrés Cardona em relatório, acrescentando que “os diretores atuais permanecerão em seus cargos até que o necessário processo de governança interna seja completado para aprovar as nomeações”.

O indicado para assumir a diretoria financeira e de relações com investidores, Fernando Melgarejo tem graduação em Economia pela União Educacional de Brasília (UNEB), pós-graduação em Negócios Internacionais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e um mestrado em Economia Empresarial pela UCB Universidade Católica de Brasília (UCB). Ele trabalhou para o Banco do Brasil e na Participações da Previ.

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Já Renata Baruzzi, indicada para a diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação, tem graduação em Matemática pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialização em Gestão Estratégica de Tecnologia pela COPPE/NCE e em Administração de Empresas pelo IBMEC. Ela entrou na Petrobras há 38 anos, começando sua carreira em 2001 em RH, e depois passou para Engenharia. Atualmente, ela estava gerenciando a área de Gestão Integrada de Logística.

Por fim, Sylvia dos Anjos, indicada para a diretoria de Exploração e Produção (E&P) tem graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestrado e doutorado em Geologia pela Universidade de Illinois em Urbana-Champaign. Ela tem mais de 42 anos de experiência na área de E&P e é uma geóloga aposentada da Petrobrás.

O Citi reitera recomendação neutra para Petrobras. O preço-alvo de US$ 15,00 por American Depositary Receipt (ADR) equivale a um potencial de valorização de 10,4% sobre o fechamento de sexta-feira (14).

Para o Goldman Sachs considera que a nomeação de um novo nome para o cargo de diretor de Finanças e Relações com Investidores (CFO e DRI) da Petrobras é “uma surpresa” aos investidores que haviam elogiado o CFO interino.

Já as novas diretoras de Engenharia e de Exploração e Produção (E&P) são funcionárias de longa data da Petrobras e têm sólidas formações acadêmicas, técnicas e profissionais, o que pode ser considerado positivo, segundo o banco.

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O diretor do segmento de Refino, por sua vez, não foi alterado, “o que pode sugerir continuidade na política de precificação de combustíveis”, afirmam os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins em relatório enviado a clientes.

As indicações, realizadas na última sexta-feira (14), ainda serão submetidas aos procedimentos de governança corporativa interna da Petrobras, incluindo a respectiva análise de conformidade e integridade exigida para os processos de sucessão, para então serem enviadas para deliberação pelo Conselho de Administração da estatal. Os diretores atuais permanecerão em seus respectivos cargos até que esses processos internos sejam concluídos.

O Goldman Sachs reitera a recomendação de compra para as ações da Petrobras. Os preços-alvo de R$ 46,10 por ação ordinária e de R$ 41,90 por ação preferencial equivalem a potenciais de valorização de 24,5% e 18,2%, respectivamente, em relação ao fechamento de sexta.