O Morgan Stanley elevou o preço-alvo para o ADR (American Depositary Receipt), o ativo negociado pela empresa na Bolsa de Nova York, e o PBR (equivalente ao ordinário) da Petrobras de US$ 11,50 para US$ 12,50.
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A mudança corresponde a uma potencial de valorização de 23,4% em relação ao fechamento da véspera. Porém, o banco reitera cautela com a mudança de governo no Brasil e possíveis novas políticas, como a de distribuição de dividendos.
A expectativa do mercado é de que com a nomeação de Jean Paul Prates, um dos indicados à presidência da petrolífera, e uma mudança nos diretores executivos, haja uma mudança na distribuição de dividendos.
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Justificando sua postura cautelosa, o Morgan Stanley destaca que Jean Paul Prates disse que o pagamento de dividendos seria diminuído para níveis ligeiramente acima do mínimo exigido por lei, de 25% do lucro líquido.
Mário Goulart, analista de investimentos e criador do canal no Youtube “O Analisto”, explica que a retenção de dividendos da Petrobras pode ter diferentes finalidades, mas que ainda não há nenhum direcionamento do governo para elas. “Então a Petrobras poderia ir nessa linha: em vez de pagar dividendos a acionistas, usar os lucros para baratear o combustível ‘subsidiando’ o preço de refinaria ou para realizar novos projetos”.