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JPMorgan eleva recomendação da Petrobras (PETR3; PETR4) de olho em resultados; veja

O banco ainda destaca que a estatal é uma das favoritas do setor. Saiba mais

JPMorgan eleva recomendação da Petrobras (PETR3; PETR4) de olho em resultados; veja
Fachada da Petrobras. Foto: Adobe Stock

A JPMorgan elevou a sua recomendação para as ações ordinárias (ON) de Petrobras (PETR3; PETR4) de neutro para overweight (equivalente a compra), com preço-alvo de R$ 49, o que representa um potencial de valorização de 21% sobre o fechamento de terça-feira (23).

O banco diz que a elevação reflete o sólido fluxo de caixa livre (FCF) da estatal e seu valuation (valor do ativo) descontado. A Petrobras é uma de suas principais escolhas no setor de óleo e gás na América Latina.

O JPMorgan afirma que a petroleira se destaca por sua eficiência em custos, o que se torna ainda mais relevante quando comparado com o desempenho abaixo do esperado das empresas juniores brasileiras de petróleo, e apesar das preocupações com possíveis mudanças estratégicas que possam impactar negativamente o caixa da empresa, sua capacidade de gerar retornos atraentes mesmo com preços mais baixos do petróleo é evidente.

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Além disso, o banco afirma que que a situação fiscal do governo brasileiro cria uma convergência de interesses entre acionistas majoritários e minoritários, especialmente a curto prazo. “A gestão tem mantido uma política consistente de preços e dividendos, sugerindo a possibilidade de dividendos acima do mínimo previsto”, diz em relatório.

O banco também destaca a resiliência operacional da petroquímica, com ativos no pré-sal que garantem baixos custos de produção e competitividade, mesmo com a queda dos preços do petróleo. Isso se traduz em projeções de fluxo de caixa livre de 19% para 2025.

“Em comparação com as empresas juniores brasileiras, que enfrentam desafios de produção, a Petrobras se posiciona de forma mais vantajosa devido à sua estabilidade e baixo custo operacional”, diz o JPMorgan.

Para o banco, o risco do case reside na alocação de capital da Petrobras (PETR3; PETR4), com fusões e aquisições e o aumento do capex (investimento) podendo comprometer o retorno do fluxo de caixa livre. Embora a previsão dessas atividades seja complexa, o JPMorgan observa um aumento significativo no orçamento de capex sob a nova administração.

* Com informações do Broadcast

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