

Publicidade
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Sobre a empresa, a presidente da estatal disse que “está próximo” um consenso entre a empresa e o Ibama sobre a exploração na Foz do Amazonas. A próxima reunião entre a petroleira e o instituto do meio ambiente está marcada para o próximo dia 12.
Sobre a venda da Braskem (BRKM5), Magda lembrou que a Petrobras tem quase metade da Braskem, em ações com direito a voto e, por ser uma ator relevante no negócio, pediu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para participar das negociações entre a petroquímica e o empresário Nelson Tanure.
“Queremos saber, primeiro, quem é o sócio. Segundo, quais são as intenções. Já que a gente vai casar, queremos saber quem é o noivo. E terceiro, o que significa para o nosso negócio. Não temos intenção de comprar a Braskem, estatizá-la e transformá-la em uma parte da Petrobras”, disse, acrescentando que a Petrobras não concorda com a completa independência da Braskem.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
“Precisamos exercer mais poder na Braskem. Queremos exacerbar as sinergias entre Petrobras e Braskem. Não é útil para a gente uma Braskem independente demais porque a gente perde essa sinergia. E perdendo sinergia, você deixa dinheiro sobre a mesa.”
Sobre as pressões do governo pelo controle de preço dos combustíveis, a executiva disse que “quem controla preço é o Cade”. “Ele é que tem que ver se a concorrência está funcionando. O Estado foi perdendo a capacidade de controlar o preço na ponta, no momento em que decidiu tirar a BR da Petrobras”.
A executiva disse ainda que “incomoda”, ver a marca associada a preços de combustíveis elevados, numa crítica à venda da BR Distribuidora para a Vibra – operação concluída em 2021. “Já solicitamos, inclusive a remoção da marca”. Ela descartou a volta da Petrobras à distribuição de combustível, por ora, lembrando o acordo de não competição, até 2029, quando da venda da BR.
Magda Chambriard disse que não haveria problema para a empresa, caso o petróleo brasileiro entrasse na lista do tarifaço do presidente Donald Trump – as vendas de óleo cru e gasolina para os EUA hoje gira em torno dos 10%.
“A gente não tem problema para reposicionar essa exportação. Temos a Ásia, com Índia e China demandando cada vez mais de nós. Há países que nos dizem ‘tudo que você quiser vender para mim eu compro’. Em termos de gasolina e óleo cru, não tenho preocupação. Seria extremamente fácil.”
Já quando ao etanol, taxado pelos Estados Unidos, a Magda acredita que talvez possa até ajudar a acelerar os planos da Petrobras (PETR3; PETR4) no uso do combustível para o desenvolvimento do combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês).
Publicidade
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador