As estimativas de reservas provadas de óleo da Petrobras (PETR3; PETR4) referentes ao ano de 2024, divulgadas na quarta-feira (29) pela estatal, foram consideradas positivas pela Genial Investimentos – veja detalhes do relatório da petroleira aqui.
Em relatório, os analistas Vitor Sousa e Ricardo Bello destacam que a posição reportada em 2024 dá continuidade a boa gestão da companhia quanto à sua produção e incorporações. “A posição final em 2024 conseguiu um incremento de 500 milhões boe contra um incremento de 400 milhões boe em 2023, representando um aumento de 25% ano contra ano”, destacam.
Os profissionais explicam alguns fatos que justificam a importância de olhar para a posição das reservas. Um deles é olhar para a relação de reservas provadas e produção (R/P), no qual a empresa apresenta uma relação de 13,2 anos.
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Além disso, lembram que a produção do pré-sal, atual pilar estrutural da tese da companhia, demonstrará um caimento natural de produção a partir de 2030. “Isso significa que, para um período relativamente curto de tempo, é fundamental ter uma boa visibilidade de uma reserva significativa de exploração, para que a continuidade da operação não seja afetada por possíveis riscos de escassez”, explicam.
Isso mostra também a importância da discussão do mercado sobre a Margem Equatorial. “Entendemos que esse fator ressalta a importância da companhia em focar seus esforços operacionais e investimentos na principal atividade de destaque da Petrobras: Exploração & Produção”, afirmam.
Expectativa para as ações da Petrobras (PETR3; PETR4)
A Genial mantém recomendação de manutenção para as ações preferenciais da Petrobras, com preço-alvo de R$ 48, o que representa um potencial de valorização de 21% ante o último fechamento do setor.
“Se por um lado, nossa percepção sobre a gestão da companhia melhorou até o último anúncio do Plano Estratégico 25-29E, realizado no final do ano passado, ainda acreditamos que incertezas não podem ser desprezadas quanto ao case”, justificam.
Essas incertezas envolvem desde as premissas mais agressivas em relação ao preço do Brent esperado pela companhia, a continuidade da deterioração macroeconômica e até riscos de gestão na linha de negócios voltadas ao Refino.
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“Ressaltamos que esse último ponto tem sido justamente ponto de atenção dos investidores nas últimas semanas e deverá ser uma pauta relevante ainda no curto e médio prazo”, afirmam ainda sobre Petrobras (PETR3; PETR4).