Publicidade

Tempo Real

Petrobras (PETR4): Veja como as ações da estatal operam nesta terça-feira

Os papéis da companhia são pressionados pela queda do preço do petróleo. Em 12 meses, as ações avançam 16,43%

Petrobras (PETR4): Veja como as ações da estatal operam nesta terça-feira
Petrobras está entre as companhias mais importantes da bolsa de valores (Foto: Wilton Junior/Estadão)

As ações da Petrobras (PETR4) abriram o pregão desta terça-feira (16) com queda de 0,7%. Às 10h35min, as ações da companhia recuavam 0,68%, a R$ 38,24. A queda do dia é puxada pela baixa de 1,32% do petróleo Brent, que no mesmo horário era cotado a US$ 83,73. Mesmo com a queda de hoje, o papel segue a esteira positiva dos últimos 30 dias com alta de 13,19%. Em 12 meses, as ações da companhia avançam 16,43%.

Às 15h40, a ação PETR4 caía 0,31,% a R$ 38,36. A PETR3 recuava 0,72%, a R$ 41,16.

Algumas discussões têm movimentado as notícias sobre a companhia, que são as questões da Margem Equatorial e a política de preços dos combustíveis da empresa. A Margem Equatorial tem sido um grande embate entre o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

De acordo com Silveira, as reservas brasileiras de petróleo na região podem ser maiores que o pré-sal. Nesta reportagem, mostramos a potencial geração de receitas e lucros da Margem Equatorial para a companhia no futuro, o que tende a gerar mais dividendos para os acionistas.

Como está a política de preços da Petrobras?

A política de preços da petroleira tem sido outro grande fator que mexe com as ações da companhia. No dia 8 de julho, a Petrobras anunciou um reajuste de preço da gasolina para R$ 3,01 por litro nas refinarias, alta de R$ 0,20 por litro. Segundo analistas do Itaú BBA, o avanço do valor “foi o necessário para realinhar os preços da gasolina no limite da banda inferior”.

No ano passado, a estatal mudou a política de preços ao abandonar o Preço de Paridade de Importação (PPI) e passou a usar um preço médio entre o Preço de Paridade de Importação e o Preço de Paridade de Exportação (PPE).

No segundo caso, o preço do frete é descontado do valor do barril de petróleo. A medida foi bem recebida pelo mercado, como um bom meio-termo entre ‘abrasileirar’ os preços dos combustíveis e manter a Petrobras com uma boa margem de lucratividade. Segundo o Itaú BBA, o novo preço da gasolina está 1 centavo abaixo do PPE, ou 0,33%. A gasolina ficou em R$ 3,01, mas de acordo com o banco, o preço ideal no momento seria de R$ 3,02

Segundo o Itaú BBA, mesmo tendo uma diferença de 1 centavo para o PPE, a medida é positiva, pois mostra que a Petrobras não está fazendo nenhuma mudança em sua política de preços na gestão de Magda Chambriard. Ainda assim, o Itaú BBA mantém sua classificação de market perform, desempenho dentro da média do mercado, que representa uma recomendação neutra.

Publicidade

Os analistas possuem recomendação de compra para Petrobras com preço-alvo de R$ 43,00 para o fim de 2024. A cifra estimada indica uma potencial alta de 11,68% na comparação com o fechamento de segunda-feira (15), quando as ações da Petrobras (PETR4) fecharam o pregão a R$ 38,50.