A Petrobras (PETR4) iniciou o processo de contratação para afretamento de dois navios-plataformas destinados ao projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), na Bacia de Sergipe-Alagoas, a cerca de 100 quilômetros da costa.
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Cada plataforma (SEAP I e SEAP II) terá capacidade de processar, diariamente, até 120 mil barris de petróleo (bpd). O óleo da região é leve, considerado de boa qualidade, entre 38 e 41 graus API – e, portanto, de maior valor comercial. Juntas, as duas unidades terão potencial de ofertar até 18 milhões de m³ de gás por dia.
“Do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo), as unidades serão estratégicas para ampliar a disponibilidade do gás nacional, além de abrir uma nova fronteira de produção na região Nordeste”, diz a companhia em comunicado ao mercado.
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A iniciativa vai viabilizar a implantação de um projeto de produção em profundidade d’água acima de 2.500 metros (alcançando até 3 mil metros).
“O projeto Sergipe Águas Profundas se destaca pelas reservas expressivas, com potencial de impulsionar a oferta de gás natural no País e reduzir nossa dependência à importação desse insumo”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. “Outra vantagem é que o gás é o combustível crucial de transição energética”, complementa.
Em dezembro de 2021, foi declarada a comercialidade de sete campos em águas profundas na Bacia de Sergipe-Alagoas: Agulhinha, Agulhinha Oeste, Budião, Budião Noroeste, Budião Sudeste, Cavala e Palombeta.