O Goldman Sachs estima que a Petrobras (PETR4) pode anunciar até US$ 19 bilhões – ou R$ 106 bilhões no câmbio atual – em dividendos até o primeiro trimestre de 2025, com um rendimento implícito de cerca de 20%, baseado em três fatores: cerca de US$ 8 bilhões da remuneração ordinária; cerca de US$ 4 bilhões relativos à segunda parcela dos dividendos extraordinários relacionados ao exercício fiscal de 2023; e até US$ 7 bilhões em potenciais dividendos extraordinários relacionados ao exercício fiscal de 2024.
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Contudo, os US$ 7 bilhões devem ser vistos como um teto do potencial montante extra que a estatal poderia anunciar, dependendo das perspectivas da empresa para fusões e aquisições e da decisão da gestão sobre a margem de segurança para a posição de caixa, ponderam os analistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins, e Guilherme Bosso.
Segundo o banco, dividendos extraordinários relacionados ao exercício fiscal deste ano podem ser anunciados em fevereiro de 2025, junto com os resultados do quarto trimestre de 2024.
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O Goldman reitera recomendação de compra para a Petrobras. O preço-alvo de R$ 53 por ação ordinária (PETR3) e de R$ 48,10 por ação preferencial (PETR4) equivalem a potenciais de valorização de 30,9% e de 28,5%, respectivamente, sobre o fechamento de terça-feira (23).