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Goldman Sachs reitera recomendação de compra para Petrobras (PETR4) após relatório

A casa, contudo, tem preferência por outra empresa do setor devido ao potencial de valorização do papel

Goldman Sachs reitera recomendação de compra para Petrobras (PETR4) após relatório
Mãos com petróleo (Foto: Adobe Stock)

O Goldman Sachs reiterou recomendação de compra para a Petrobras (PETR4) depois que a estatal divulgou relatório de produção e vendas do primeiro trimestre de 2024, com o banco estimando que a companhia deve reportar uma forte geração de caixa nos próximos anos (FCF de 20%/14% para 2024/2025). A casa, contudo, reitera preferência por Prio (PRIO3) devido ao potencial de valorização para o papel.

O preço-alvo para a ação preferencial (PN) da Petrobras, de R$ 43,90, representa um potencial de valorização de 4,2% sobre o fechamento de segunda-feira (29). A título de comparação, a ação ordinária (ON) da Prio apresenta um potencial de valorização de 44%, com preço-alvo de R$ 71,40.

Do lado positivo para a estatal, os analistas Bruno Amorim, Joao Frizo, e Guilherme Costa Martins consideram que a governança da Petrobras “limita (embora não elimine completamente) os riscos de alocação de capital e desvios significativos entre os preços de referência domésticos e internacionais para combustíveis”.

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O Goldman estima que a Petrobras deve anunciar US$ 2,6 bilhões em dividendos ordinários (incluindo recompra) junto com os resultados do primeiro trimestre de 2024, que devem ser divulgados em 13 de maio. A projeção considera a atual política de remuneração de acionistas da estatal.

Relatório de produção e vendas

A produção de petróleo bruto e LGN somou 2,236 milhões de barris de petróleo por dia no primeiro trimestre de 2024, uma queda de cerca de 5% em relação ao último trimestre de 2023, mas um aumento de cerca de 4% em relação ao primeiro trimestre de 2023, destaca o Goldman, em relatório enviado a clientes.

“A empresa associou o declínio sequencial na produção principalmente a um maior volume de perdas devido a paradas e manutenção, além do declínio natural dos campos maduros. Esses impactos negativos foram apenas parcialmente compensados pela aceleração da produção de novas unidades”, ponderam os analistas.

Já a produção do pré-sal cresceu cerca de 9% em relação ao ano anterior e representou cerca de 83% da produção total de petróleo da empresa.

No segmento de refino, os volumes totais vendidos caíram cerca de 5% em relação ao trimestre anterior, devido à sazonalidade no consumo de diesel e à perda de participação da gasolina para o etanol em veículos flex. Os volumes de produção recuaram cerca de 3% em relação ao trimestre imediatamente anterior, devido à demanda de mercado e a paradas planejadas. O fator de utilização total alcançou 92% no primeiro trimestre de 2024, alta de 7 pontos porcentuais contra o mesmo período de 2023.