Últimas notícias

Petróleo salta 6% influenciado por Irã, China e relatórios da Opep

O contrato do WTI para maio fechou alta de 6,69% (US$ 6,31), a US$ 100,60 o barril, na Nymex

(Argus Mordant/ Reuters)
  • O óleo, que já subia devido a incertezas sobre o acordo nuclear do Irã e alívio das restrições em Xangai, subiu mais ainda diante do relatório da Opep

O petróleo fechou em alta de mais de 6% hoje, impulsionado pelas incertezas sobre as negociações do acordo nuclear no Irã, alívio das restrições contra a covid-19, em Xangai, na China, e pela divulgação de relatórios da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e do Departamento de Energia (DoE) dos EUA.

O contrato do WTI para maio fechou alta de 6,69% (US$ 6,31), a US$ 100,60 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Enquanto isso, o Brent para junho subiu 6,25% (US$ 6,16), a US$ 104,64 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O óleo, que já subia devido a incertezas sobre o acordo nuclear do Irã e alívio das restrições em Xangai, subiu mais ainda diante do relatório da Opep. A organização reduziu a previsão para o aumento da oferta de produtores fora do grupo em 2022 em 300 mil barris por dia (bpd), a 2,7 milhões de barris por dia (bpd). Do lado da demanda, a redução foi de 500 mil barris por dia (bpd), para 3,7 milhões de bpd. De acordo com a Capital Economics, as previsões otimistas de oferta da Opep sugerem que organização não tem intenção de aumentar a produção no curto prazo.

Preencha os campos abaixo para que um especialista da Ágora entre em contato com você e conheça mais de 800 opções de produtos disponíveis.

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão , com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso

Obrigado por se cadastrar! Você receberá um contato!

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Para Edward Moya, da Oanda, o petróleo de US$ 100 o barril está de volta e provavelmente vai ficar. “O mercado precificou o plano estratégico de liberação de petróleo, a China está começando a suspender alguns de seus bloqueios e as negociações entre a Rússia e a Ucrânia parecem ter chegado a um beco sem saída”, diz, em relatório enviado a clientes. O TD Securities destaca que a resiliência dos preços de energia pode persistir, já que parece ter “uma estabilização na demanda de commodities, enquanto Xangai começa a diminuir as restrições de mobilidade. A batalha do país contra a covid-19 ainda está em andamento, mas as perspectivas de demanda na região permanecem fortes”, analisa.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulgou relatório de curto prazo, em que projeta que o Brent fique em média em US$ 108 o barril ao longo do segundo trimestre deste ano e em US$ 102 no segundo semestre de 2022.