Os contratos futuros do petróleo bruto subiram nesta quinta-feira (15), em recuperação da queda de quarta-feira (14), quando o aumento dos estoques dos Estados Unidos pressionou os preços. A commodity encontrou suporte no enfraquecimento do dólar, enquanto os investidores ignoraram projeções de crescimento fraco da demanda global pelo produto.
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O mercado seguiu ainda monitorando as tensões geopolíticas. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do WTI para abril subiu 1,61% (US$ 1,23), a US$ 77,59 o barril. Já na Intercontinental Commodity Exchange (ICE), o Brent de mesmo vencimento avançou 1,54% (US$ 1,26), para US$ 82,86 o barril. O índice DXY, que mede a variação do dólar americano ante uma cesta de moedas pares, cedia 0,40%, a 104,30, perto das 16h40, em uma trajetória que refletiu a divulgação de dados abaixo das expectativas de vendas do varejo em janeiro nos EUA.
No front das tensões geopolíticas, o noticiário seguiu carregado. As forças de Israel invadiram o principal hospital no sul de Gaza neste quinta-feira, horas depois que uma ofensiva israelense matou um paciente e feriu outros seis dentro do complexo. Em outro ponto de conflito, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que o país limpará o Mar Negro de objetos terroristas russos, segundo a CNBC.
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O Institute of International Finance (IIF) prevê uma cotação média de US$ 80 para barril do petróleo em 2024 no cenário básico em que não há alastramento das tensões no Oriente Médio. Mas a ampliação do conflito poderia elevar a cotação para a marca de US$ 120,00, segundo o documento.
A Agência Internacional de Energia (AIE) manteve a previsão de que o aumento da demanda irá desacelerar para 1,2 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, ante 2,3 milhões de bpd em 2023, em um cenário de crescimento mais fraco da economia global, segundo relatório.