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Petróleo fecha em alta de olho em manutenção da oferta pela Opep+

Cenário segue favorável aos preços da commodity que enxerga a demanda atual maior que a oferta

Petróleo fecha em alta de olho em manutenção da oferta pela Opep+
Máquina realiza extração em poço de petróleo (Foto: Evanto Elements)

O petróleo fechou em alta no mercado futuro nesta segunda-feira (1), iniciando com ganhos a semana, que contará com reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) na quinta-feira (04). Com a provável extensão dos planos vigentes para a produção do cartel, o cenário segue favorável aos preços da commodity energética, que dispararam recentemente diante da leitura de que a oferta atual é insuficiente diante da recuperação da demanda global.

O barril do petróleo WTI com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,57% (+US$ 0,48) na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 84,05, enquanto o do Brent para o mês seguinte avançou 1,18% (+US$ 0,99) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 84,71.

“O mercado de petróleo deve operar em alta esta semana, pelo menos até a reunião da Opep+, uma vez que os operadores não esperam nenhuma mudança na política de oferta do grupo, apesar do aperto extremo do mercado”, projeta a Rystad Energy, em relatório enviado a clientes. Atualmente, a Opep+ planeja aumentar em 400 mil barris por dia sua produção no decorrer de novembro.

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O consenso entre investidores é também compartilhado pela Capital Economics. A consultoria britânica destaca que falas recentes do ministro de Energia da Arábia Saudita indica que o cartel resistirá às pressões – incluindo dos EUA – e manterá o nível de acréscimo previsto à oferta.

Nas primeiras horas do dia, o petróleo recuou diante da notícia de que a China liberou parte de suas reservas de gasolina e diesel neste fim de semana para aumentar o suprimento doméstico, segundo o Commerzbank. A produção de combustível de companhias chinesas sofreu uma redução nos últimos meses por conta do aumento do custo de insumos e, por consequência, nos preços de atacado, explica o banco alemão.

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