Os contratos futuros de petróleo fecharam perto da estabilidade, enquanto investidores aguardam uma possível decisão das negociações entre a União Europeia (UE) e os EUA. A commodity reduziu o movimento de queda depois que dados semanais do Departamento de Energia (DoE) dos EUA mostraram baixa maior do que o previsto nos estoques americanos na semana passada.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro caiu 0,09% (US$ 0,06), a US$ 65,25 o barril. Já o Brent para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,12% (US$ 0,08), a US$ 68,51 o barril.
O acordo comercial entre EUA e Japão fechado ontem, com uma tarifa de 15% às importações japonesas, é positivo para a economia americana, mas “provavelmente não será um evento no que diz respeito ao aumento das exportações de petróleo”, diz Dennis Kissler, do BOK Financial. O mercado está aguardando mais notícias sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e se as negociações da UE com os EUA se tornarão realidade, acrescenta ele.
Relatos da mídia sugerem que o bloco está se aproximando de um acordo que prevê uma tarifa básica de 15% para a maioria dos produtos, inclusive veículos. Todavia, a UE pode atingir Washington rapidamente com tarifas de 30% sobre quase 100 bilhões de euros em produtos caso os dois lados não consigam chegar a um acordo. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou hoje que pretende falar sobre as compras chinesas de petróleo da Rússia e do Irã nas negociações da próxima semana com Pequim.
No México, o Ministério da Fazenda anunciou um plano de transação de dívida em favor da Petróleos Mexicanos (Pemex) para fortalecer as finanças da estatal de petróleo e ajudar a cumprir obrigações de curto prazo.