O petróleo fechou sem direção única nesta terça-feira, pesando fatores positivos e negativos da economia global para os preços da commodity energética. Enquanto a oferta restrita mantém os fundamentos a favor do óleo, sinais de desaceleração do crescimento apontam para uma demanda menos robusta.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para novembro avançou 0,15% (US$ +0,12), a US$ 80,64, enquanto o do Brent para dezembro recuou 0,27% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 83,42.
De acordo com o Commerzbank, a principal história no mercado de petróleo segue sendo o aumento tido como insuficiente da oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) – de 400 mil barris por dia em novembro – em relação à aceleração da demanda diante da recuperação econômica global, após a pandemia de covid-19.
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“Enquanto a Opep+ parecer pouco disposta a se opor a isso (à alta nos preços), expandindo sua produção de petróleo em maior medida, é improvável que o movimento mude e os preços do petróleo provavelmente continuarão subindo”, conclui o banco alemão.
A revisão para baixo da previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o crescimento da atividade – segundo mostrou o Relatório de Perspectiva Econômica Global – no entanto, freou parte do otimismo de investidores quanto à demanda por petróleo no futuro próximo. China e EUA, as principais nações consumidoras do óleo, estão entre os países que tiveram as estimativas de crescimento levemente rebaixadas pelo FMI.