Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (6). A commodity chegou a subir logo cedo, mas inverteu o sinal com ajustes após ganhos recentes e em meio a notícias do setor. Além disso, o dólar se fortaleceu hoje, o que tende a reduzir a demanda pela commodity, que fica mais cara para investidores que negociam com outras moedas.
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O contrato do WTI para novembro fechou em baixa de 1,90% (-US$ 1,50), a US$ 77,43 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro recuou 1,79% (-US$ 1,48), a US$ 81,08 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Dados divulgados hoje pelo Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês) mostraram que os estoques do óleo no país subiram 2,345 milhões de barris, a 420,887 milhões de barris, na semana encerrada no dia 1° de outubro. Os preços da commodity, que já caíam, passaram a recuar ainda mais.
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Mesmo com as perdas de hoje, contudo, o WTI continua no maior nível desde 2014 e o Brent se mantém na máxima em três anos. “Os preços do petróleo estão atualmente tão altos que representam um certo risco para os traders, com a forte flutuação de hoje ilustrando sua fragilidade e vulnerabilidade aos desenvolvimentos do mercado”, diz a analista Louise Dickson, da Rystad Energy.
No começo da semana, os preços do commodity foram impulsionados pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de manter o ritmo atual de aumento da produção, apesar da crise energética global, gerada por uma restrição de oferta.
Na Europa, os futuros do gás natural subiram cerca de 40% na manhã desta quarta-feira na Holanda, a 162,13 euros por megawatt-hora, mas caíram após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmar que o fornecimento de gás russo aos países do continente deve atingir seu recorde este ano.
“Os comentários de Putin não continham números reais, então a crise energética da Europa não deve ser considerada encerrada. A Rússia já estava preparada para fornecer níveis recordes para a Europa, então não está claro o quanto eles fornecerão”, pondera o analista de mercado Edward Moya, da Oanda.
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Também hoje, a União Europeia pediu aos seus Estados membros que forneçam fundos de ajuda a consumidores e pequenas empresas mais afetados pelo aumento dos preços de gás e eletricidade na região.
Dentro outras notícias do setor, a petroleira estatal Saudi Aramco reduziu os preços que cobrará por seu petróleo de clientes da Ásia e da Europa em novembro, assim como quase todos os preços para compradores dos EUA.