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Petróleo fecha em queda, após pregão volátil, com decisão da China

China afirmou que lançará reservas de petróleo ao mercado

Petróleo fecha em queda, após pregão volátil, com decisão da China
Máquina realiza extração em poço de petróleo (Foto: Evanto Elements)

(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (9), após um pregão volátil. Os preços mantiveram ligeira alta após o Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos mostrar que os estoques da commodity, assim como os de gasolina e destilados, recuaram na semana passada. Porém, viraram para baixo com a decisão da China de liberar estoques da commodity.

O petróleo WTI para outubro fechou em queda de 1,67% (US$ 1,16), a US$ 68,14 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para novembro caiu 1,58% (US$ 1,15), a US$ 71,45 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Com as petroleiras ainda lidando com o impacto do furacão Ida no Golfo do México, analistas e operadores iniciaram a sessão observando leve alta da commodity, à espera de dados nos Estados Unidos. O DoE informou que os estoques de petróleo caíram 1,528 milhão de barris na última semana, menos do que o previsto por analistas. A Rystad Energy observou que a recuperação tem se dado em um passo lento e que as refinarias, cuja capacidade está retornando mais rápido do que a produção em si, estão encarando dificuldade obter o petróleo, o que poderia elevar os preços.

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Entretanto, o avanço nos preços não se sustentou depois que a Administração Nacional de Alimentos e Reservas Estratégicas da China informou que irá lançar parte de suas reservas de petróleo ao mercado, por meio de um leilão. Segundo o órgão, o objetivo é “aliviar a pressão de alta nos custos de matérias primas” a produtoras.

Depois da notícia, os preços chegaram a recuar 2%. Por conta do avanço da covid-19 pela Ásia, ainda há certa preocupação sobre a demanda pelo óleo na região. Nos últimos meses, a China também liberou estoques de cobre, alumínio e zinco, com o intuito de aumentar a oferta.

“Eles estão sentindo a pressão das commodities brutas agora, e isso está deixando uma marca”, disse Bob Yawger, diretor executivo de energia da Mizuho Securities.