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Petróleo fecha em queda, de olho em impacto da ômicron

Corte da AIE sobre projeção de demanda também esteve no radar dos investidores

Petróleo fecha em queda, de olho em impacto da ômicron
Plataforma de petróleo (Foto: Envato Elements)

Os contratos do petróleo fecharam em queda no mercado futuro hoje (14). No radar das mesas de operação está a preocupação com a variante ômicron do coronavírus – cujo impacto deve ser moderado sobre o mercado do petróleo, estima a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A Agência Internacional de Energia (AIE), porém, cortou sua projeção de crescimento da demanda global neste e no próximo ano, por conta da nova cepa.

O petróleo WTI com entrega prevista para janeiro fechou em baixa de 0,79% (US$ 0,56), a US$ 70,73 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para o mês seguinte cedeu 0,93% (US$ 0,69), a US$ 73,70 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Os ativos da commodity começaram o dia em leve alta, mas viraram para o negativo depois que a AIE reduziu sua previsão de demanda global por petróleo em 100 mil barris por dia (bpd) em 2021 e 2022. A projeção de oferta foi cortada no mesmo nível.

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A estimativa da AIE vem após a Opep ter anunciado, ontem, a manutenção de suas projeções. Para a Organização, o impacto da ômicron não deve ter a força que se temia inicialmente, dada a maior preparação de empresas e governos para lidar com a pandemia.

O Commerzbank observa que a Opep parece não ter levado em consideração a liberação de reservas estratégicas de petróleo pelos Estados Unidos e outros grandes países consumidores da commodity. “Isso, mais o aumento contínuo da produção da OPEP, sugere que o mercado de petróleo terá excesso de oferta no próximo ano”, diz o banco alemão.