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Petróleo fecha em alta, apoiado por leitura de dado econômico da China

Além disso, riscos geopolíticos colaboravam para sustentar os preços da commodity na sessão

Petróleo fecha em alta, apoiado por leitura de dado econômico da China
Exploração de petróleo. Foto: Envato Elements

Os contratos futuros de petróleo registraram ganhos, nesta segunda-feira (1). A commodity foi apoiada por uma leitura mais forte que o esperado do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China, na medição da S&P Global, embora o dado oficial não tenha mostrado o mesmo fôlego. Além disso, riscos geopolíticos colaboravam para sustentar os preços.

O WTI para agosto fechou em alta de 2,26% (US$ 1,84), em US$ 83,38 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 1,88% (US$ 1,60), a US$ 86,60 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O PMI da indústria chinesa subiu de 51,7 em maio a 51,8 em junho, segundo a S&P Global e a Caixin, com isso seguiu acima da marca de 50, que separa expansão da contração nessa pesquisa. Já o PMI oficial da indústria da China se manteve em 49,5, quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 49,7, ficando assim abaixo da marca de 50 neste caso.

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A fraqueza do dólar no início do dia colaborou para apoiar o petróleo, mas a moeda americana ganhou mais fôlego adiante, próxima da estabilidade.

Na geopolítica, os temores de um eventual conflito no sul do Líbano colaboravam para apoiar o petróleo, ao lado da possibilidade de o Irã entrar em um conflito direto e também diante das tensões com a Rússia, em guerra com a Ucrânia, segundo o analista de mercado Samar Hasn, da corretora XS.com.

Ainda no noticiário, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou hoje que elevou sua reserva estratégica em 2,4 milhões de barris em junho, a 372,6 milhões de barris. O governo Joe Biden tem elevado as reservas do óleo no primeiro semestre do ano, embora o total de junho tenha sido o menor acréscimo mensal deste ano. As reservas estratégicas estão ainda 42% abaixo de onde estavam quando o governo tomou posse, em janeiro de 2021.

Com informações da Dow Jones Newswires

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