Publicidade

Tempo Real

Petróleo cai e prolonga as perdas para três sessões seguidas

A commodity fechou em queda nesta segunda-feira (2), pressionada por valor do dólar no exterior

Petróleo cai e prolonga as perdas para três sessões seguidas
Plataforma de Petróleo. Foto: Pixabay

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira (2), prolongando as perdas para três sessões seguidas, com a valorização do dólar intensificando um movimento de realização de lucros antes da reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (Opep+). O movimento ocorreu mesmo após acordo provisório de última hora que evitou uma paralisação (shutdown) do governo dos EUA no curto prazo, ainda que a disputa sobre uma solução definitiva em torno de recursos para financiar a máquina pública americana siga no radar.

O barril do petróleo WTI para novembro cedeu 2,17% (US$ 1,97), a US$ 88,82 na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o do Brent para dezembro recuou 1,62% (US$ 1,49), em US$ 90,71, na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).

O dólar forte pesou hoje nos contratos. O petróleo estava sendo negociado em níveis muito altos e já havia começado a perder impulso, “então talvez o que estejamos vendo seja um caso de realização de lucros, dada especialmente a proximidade com a reunião da Opep+ na quarta-feira”, escreveu Craig Erlam, analista sênior de mercados da Oanda.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Com exceção de uma crise de abastecimento, poucos analistas pensam que os preços do petróleo acima dos US$ 100 por barril possam ser sustentados no curto prazo, segundo matéria publicada no Wall Street Journal em 30 de setembro. A maioria dos observadores do mercado acredita que os preços provavelmente ficarão perto de US$ 90 durante o resto do ano. O Goldman Sachs, otimista de longa data do petróleo, prevê um preço médio de US$ 88 por barril no quarto trimestre para o contrato do petróleo bruto nos EUA.

Os preços mais altos estão prejudicando a demanda. Os americanos estão dirigindo e voando menos, diz o JPMorgan, em razão dos elevados preços da gasolina e do combustível de aviação. O consumo de gasolina caiu em julho, mês a mês, mais do que o normal, disse o banco, e as companhias aéreas relataram recentemente vendas abaixo das expectativas.

O crescimento da procura chinesa, impulsionada em grande parte por milhões de viajantes que voltaram a voar na medida que Pequim relaxou as restrições às viagens, também está diminuindo. O consumo de combustível de aviação quase recuperou o nível registrado antes da pandemia. E a China começou a explorar os seus próprios estoques de petróleo bruto, aumentando as operações nas refinarias e exportando mais combustível.

Com: Dow Jones Newswires

Publicidade

Web Stories

Ver tudo
<
IPVA 2025: SP divulga datas de pagamento e descontos; confira
Pagamento de boleto via Pix: quando chega e como funciona a novidade?
3 receitas econômicas que vão salvar seu orçamento no fim do mês
Verão 2025: aqui está o segredo para viajar sem estourar o orçamento
Multa por dedo do meio? Descubra valor na nova punição por gestos obscenos ao volante
Quer gastar menos no açougue? Estas carnes são a solução
Passo a passo para saber se eu ganhei o sorteio da Nota Fiscal Paulista deste mês
Isenção do IR até R$ 5 mil pode aumentar seu salário; veja a partir de quando
15 doenças que dão direito a auxílio-doença e aposentadoria por invalidez
IPVA 2025: como saber se meu carro é isento?
Esqueça a picanha! Este é o corte econômico que está roubando a cena nos churrascos brasileiros
Vinhos: confira 5 espumantes “no precinho” para comemorar o ano-novo
>