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Petróleo fecha em queda com dados dos EUA e possível cessar-fogo em Gaza no radar

Aumento acima do esperado dos estoques de gasolina no país americano impactaram os preços da commodity hoje

Petróleo fecha em queda com dados dos EUA e possível cessar-fogo em Gaza no radar
(Foto: Envato Elements)

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (8), com o mercado repercutindo os dados de estoques da commodity nos EUA e comentários do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sobre a proximidade de um cessar-fogo em Gaza.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro fechou em queda de 1,26% (US$ 0,93), a US$ 73,32 o barril, enquanto o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,16% (US$ 0,89), a US$ 76,16 o barril.

Os preços da commodity foram puxados para baixo depois que o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA divulgou aumento muito acima do esperado dos estoques de gasolina, e apesar da queda nos estoques de petróleo bruto no país. Além disso, segundo a AFP, Blinken afirmou hoje que um cessar-fogo em Gaza continuava próximo, apesar de que isso pode não acontecer antes do fim do mandato do presidente Joe Biden.

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No radar, o Irã está pressionando a China para recuperar 25 milhões de barris de petróleo (no valor de US$ 1,75 bilhão a preços de hoje) que estão presos há seis anos nos portos chineses devido às sanções impostas pelo primeiro governo Donald Trump.

As perspectivas para o petróleo bruto este ano são modestamente pessimistas em meio a preocupações persistentes com a demanda chinesa, os planos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de reduzir os cortes de fornecimento e as incertezas em relação às políticas de Trump, de acordo com Fawad Razaqzada, da StoneX. “O cenário permanece nublado, já que a próxima presidência americana introduz contrastes acentuados nas políticas comerciais, geopolíticas e planos de estímulo econômico”, diz o analista de mercado. “Essa dinâmica pode levar os bancos centrais, inclusive o Federal Reserve, a adotar estratégias monetárias cautelosas”.

*Com informações da Dow Jones Newswires