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Petróleo fecha em alta após projeção de demanda da Opep

A commodity fechou em alta nesta terça-feira (12) diante de expectativas de um mercado mais apertado

Petróleo fecha em alta após projeção de demanda da Opep
Petrobras (PETR4) e Shell (RDSA34) podem explorar gás na Colômbia. (Foto: Envato Elements)

O petróleo fechou nesta terça-feira (12) em alta, seguindo revisão de projeções da commodity em 2023 em relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e com expectativas de um mercado mais apertado, em meio a cortes na oferta de Arábia Saudita e Rússia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 1,78% (US$ 1,55), a US$ 88,84 o barril, enquanto o Brent para o novembro negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 1,57% (US$ 1,42), a US$ 92,06 o barril.

O relatório mensal da Opep reafirmou sua projeção de alta na demanda global por petróleo em 2023, o que deu ajudou a animar investidores da commodity, mesmo com o aumento da previsão de alta na oferta do óleo fora do grupo neste ano.

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Na visão do analista Edward Moya, da Oanda, o relatório da Opep deu força aos preços do petróleo indicar que o mercado vai estar mais restritivo do que era esperado inicialmente. “Antes da decisão da Opep+ no final do mês passado, as expectativas eram de que o mercado global tivesse um déficit de oferta de pouco mais de 1 milhão de barris por dia. Depois da Opep+, foi geralmente considerado que o déficit de oferta seria cerca do dobro desse valor”.

Moya ainda alerta para a possibilidade de o mercado ficar ainda mais apertado caso haja uma melhora nas economias da Europa e China, o que poderá levar o petróleo Brent a atingir o nível de US$ 100 o barril. Hoje, o Departamento de Energia dos Estados Unidos também destacou que o preço do barril do Brent deverá subir para US$ 93 no quarto trimestre, uma revisão para cima de sua projeção anterior, que era de US$ 86 o barril.

Já Edward Meir, da Marex, avalia que o movimento de hoje ainda é motivado por preocupações dos cortes da produção recentes pela Arábia Saudita e pela Rússia, “que já tem sido fato predominante de alta há um tempo”.

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