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Petróleo fecha em queda, com capacidade de cortes da Opep no radar

Apesar da baixa desta sexta-feira (22), a commodity encerrou a semana em alta

Petróleo fecha em queda, com capacidade de cortes da Opep no radar
Plataforma de petróleo no mar (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira (22), mas encerrando uma semana de alta para os preços da commodity, em grande parte impulsionados por tensões geopolíticas no Oriente Médio. Durante a sessão, o Brent ganhou força e chegou a ultrapassar os US$ 80, mas o ímpeto foi perdido ao longo do dia, assim como a marca. Outro tema que segue no radar é a capacidade de cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que já vinha questionada e ficou ainda mais em questão após o anúncio da saída de Angola do grupo.

Na New York Mercantile Exchange, o WTI para fevereiro fechou em baixa de 0,45% (US$ 0,33), a US$ 73,56 o barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para o mesmo mês caiu 0,40% (US$ 0,32), a US$ 79,07 por barril. Na semana, houve alta de 2,53% e 2,75%, respectivamente.

Para a Capital Economics, o movimento semanal foi aparentemente foi motivado pelo caos marítimo. “Uma tempestade perfeita irrompeu, uma vez que os baixos níveis de água no Canal do Panamá coincidiram com o fato de as companhias marítimas evitarem o Canal de Suez após os ataques dos rebeldes Houthi no Mar Vermelho”, aponta a consultoria. Hoje, um líder Houthi ameaçou os Estados Unidos e disse que o grupo atacará diretamente os navios de guerra americanos.

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Já a decisão de Angola de sair da Opep terá provavelmente um impacto limitado nos preços globais do petróleo, aponta a Capital Economics. As dificuldades do país para aumentar a produção petrolífera continuarão restringindo o crescimento das exportações, avalia a consultoria. Por sua vez, a Spartan Capital pensa que a Nigéria talvez seja a próxima nação a abandonar a Opep, o que provavelmente resultaria numa guerra de produção entre os exportadores.