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Petróleo fecha em queda, com aversão ao risco e dólar em destaque

A commodity foi abalada principalmente pela leitura preliminar dos índices de gerentes de compras dos EUA

Petróleo fecha em queda, com aversão ao risco e dólar em destaque
Mãos com petróleo (Foto: Adobe Stock)

O petróleo fechou em queda nesta quinta-feira (23), com atratividade deteriorada pelo ambiente de aversão ao risco no exterior após dado dos EUA. A alta valorização do dólar também prejudicou os preços da commodity.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para julho fecha em queda de 0,90% (US$ 0,70), a US$ 76,87 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para agosto fecha em queda de 0,65% (US$ 0,53), a US$ 81,11 o barril.

O petróleo tentou recuperar parte das perdas recentes pela manhã, mas ainda encerrou o pregão em sua quarta queda consecutiva. A commodity foi abalada principalmente pela leitura preliminar dos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA, que veio mais forte que o previsto e diminuiu expectativas por corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em setembro.

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Enquanto digeriam o dado, mercados internacionais estabeleceram um ambiente de aversão ao risco, o que impulsionou ganhos dos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e do dólar. A divisa americana, por sua vez, também tende a pressionar os preços de commodities, ao encarecê-las para detentores de outras moedas.

Contudo, há perspectiva de um novo rali nos preços do petróleo durante as próximas semanas, caso se confirmem projeções de aperto na oferta. O Navellier projeta, inclusive, que ações ligadas a energia devem ter “a melhor performance em junho”, caso a Ucrânia mantenha ataques para sabotar refinarias russas.

A Agência Internacional de Energia (AIE) alerta que a temporada de tornados no Atlântico pode adicionar riscos à produção dos Estados Unidos de petróleo e gás natural, especialmente em unidades offshore no Golfo do México e nas costas do Texas e da Louisiana.

Em nota, Ritterbusch afirma que, nos Estados Unidos, também pode ocorrer um aumento na demanda em preparação para o feriado do Memorial Day, na segunda-feira (27).

*Com informações da Dow Jones Newswires

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