Os contratos futuros de petróleo registraram ganhos, nesta segunda-feira (24). O recuo do dólar colaborou para o movimento, em meio à divulgação sobre análises para o setor, com alguns vendo sinais positivos para a demanda, bem como riscos à oferta, como tensões geopolíticas no Oriente Médio e a guerra entre Rússia e Ucrânia.
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O WTI para agosto fechou em alta de 1,11% (US$ 0,90), em US$ 81,63 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 0,97% (US$ 0,82), a US$ 85,15 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
O movimento no câmbio torna o petróleo, cotado no dólar, mais barato para os detentores de outras moedas, o que tende a apoiar as compras. Além disso, o Citi comenta, em relatório trimestral, que no curto prazo o preço tende a estar apoiado, ao projetar “pequenos déficits” nesse mercado no terceiro trimestre, diante também de conflitos em andamento, no Oriente Médio e em solo ucraniano.
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O Bank of America (BofA), por sua vez, acredita que existe um quadro de maior estabilidade no petróleo, diante de uma “alta elasticidade de preços” do xisto nos EUA e do próprio gerenciamento pelo país de seu estoque estratégico. Além disso, o banco recorda que a Opep+ ainda tem capacidade ociosa, mas continua a agir conjuntamente para conter a oferta e apoiar os preços. O BofA acrescenta que, após a Opep+ sinalizar planos de ampliar a oferta em 2025, isso poderia elevar diferenças entre os preços do petróleo leve e do bruto.
O TD Securities, por sua vez, diz em comentário a clientes que “riscos à oferta” estão de novo em foco, com as maiores tensões entre Israel e Líbano e ataques contra navios no Mar Vermelho.