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Petróleo fecha em queda puxado pelos temores com as projeções de demanda

Os preços da commodity mostraram correção após dois pregões consecutivos de altas robustas

Petróleo fecha em queda puxado pelos temores com as projeções de demanda
(Imagem: chanjaok1, em Adobe Stock)

Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam o pregão em queda expressiva nesta terça-feira (27), diante de temores com as projeções de demanda, e em compensação após dois pregões consecutivos de altas robustas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 2,44% (US$ 1,89), a US$ 75,53 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve perdas de 2,12% (US$ 1,70), a US$ 78,66 o barril.

As preocupações com a oferta da commodity têm preocupado, especialmente após dois campos na Líbia interromperem a produção – o que sustentou o avanço dos preços ontem. Porém, hoje, diante de agenda macroeconômica esvaziada e sem novos desdobramentos expressivos no campo geopolítico, o clima dos mercados foi de correção.

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Segundo o Commerzbank, as incertezas geopolíticas no Oriente Médio cooperaram para o aumento no preço do petróleo. No entanto, a oscilação do óleo se justifica pelas preocupações com a demanda, que não desapareceram repentinamente e se mantêm no radar de investidores. Além disso, há temores sobre o aumento planejado na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) a partir de outubro. “Como resultado, o potencial de alta dos preços do petróleo provavelmente será limitado”, explica o relatório.

O banco alemão explica também que a paralisação da produção na Líbia pode ter refletido de maneira “limitada” no mercado. Isso porque, segundo a instituição, a produção no país tem sido frequentemente sujeita a fortes flutuações de curto prazo devido à instabilidade política local.

Para o TD Securities, outro fator que limitou o aumento do preço do petróleo hoje é o fato de os riscos de um conflito amplo no Oriente Médio terem diminuído, o que fez o indicador interromper o movimento de alta.