Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (22), em uma recuperação dos preços após os rumores de que países produtores teriam interesse em aumentar sua produção, o que foi negado por autoridades sauditas. Além disso, a commodity é impulsionada por perspectivas de redução no ritmo de aperto monetário de importantes bancos centrais, incluindo o Federal Reserve (Fed), e por uma desvalorização do dólar, moeda na qual é cotada.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro de 2023 fechou em alta de 1,14% (US$ 0,91), a US$ 80,95 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês negociado na Intercontinental Exchange (ICE) avançou 0,84% (US$ 0,74), a US$ 88,36 o barril.
A Capital Economics aponta que petróleo flutuou acentuadamente ontem com a notícia – posteriormente negada por autoridades da Arábia Saudita – de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) planeja aumentar a produção em sua próxima reunião em dezembro. O Brent recuperou rapidamente sua queda inicial de 5% e terminou a sessão de ontem praticamente estável.
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A consultoria prevê que a economia global entrará em recessão, mas que as preocupações com a oferta e a demanda relativamente resiliente manterão os preços do petróleo elevados, pelo menos mais do que nas recessões anteriores.
O Barclays nota que os preços do petróleo caíram um pouco recentemente, já que um aumento nos casos de covid-19 na China pesou sobre o sentimento anteriormente impulsionado por sinais de algum abrandamento na implementação do país de sua estratégia de COVID zero. “A mobilidade na China continua deprimida e os mercados de petróleo estão ligados a essa realidade fundamental local. Nossos economistas seguem cautelosos com uma forte retomada da atividade devido a uma potencial reabertura, justificando nossas estimativas relativamente conservadoras de demanda para o país”, aponta o banco.
Enquanto isso, segundo a Bloomberg, os compradores de petróleo da China interromperam algumas compras de petróleo russo enquanto aguardam detalhes de um limite de preços liderado pelos Estados Unidos para ver se eles apresentam uma oferta melhor.