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Petróleo fecha em baixa, com possível aumento da produção pela Opep+

O Brent para janeiro de 2023 negociado na ICE recuou 0,2% (US$ 0,17), a US$ 87,45 o barril

Foto: Envato Elements

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta sessão de segunda-feira (21), com notícias de um possível aumento na produção da commodity por parte da Organização das Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) – informação contestada pela Arábia Saudita -, a possibilidade de greve ferroviária nos Estados Unidos e o aumento de casos de covid-19 na China.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro de 2023 fechou em baixa de 0,1% (US$ 0,07), a US$ US$ 80,04 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês negociado na Intercontinental Exchange (ICE) recuou 0,2% (US$ 0,17), a US$ 87,45 o barril.

Hoje, fontes do The Wall Street Journal afirmaram que a Arábia Saudita e outros produtores de petróleo da Organização das Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) estão considerando um aumento na produção da commodity de até 500 mil barris por dia. A medida estaria prevista para ocorre um dia antes do embargo do petróleo russo por parte da União Europeia, como forma de sanção pela guerra na Ucrânia, e antes do lançamento de um limite de preços da commodity da Rússia por parte do G7. A informação, entretanto, foi contestada pelo ministro da Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman.

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Segundo Edward Moya, da Oanda, os negócios ainda foram influenciados por uma possível greve de ferroviários nos Estados Unidos, que pode afetar a demanda pela commodity. Outro fator que pode abalar o consumo de petróleo é o aumento de infecções por covid-19 na China. Hoje, o país anunciou a primeira morte pela doença em quase seis meses, ao passo em que segue com medidas restritivas para prevenir novos surtos.

“O petróleo não teve chance hoje, pois as manchetes do lado da oferta e da demanda se tornaram pessimista”, disse Moya, acrescentando que o petróleo terá problemas para encontrar um piso, diante de perspectivas de deterioração da demanda nas duas maiores economias do mundo.