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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (10), em meio a temores renovados de que o cessar-fogo na Faixa Gaza entre em colapso. Segundo autoridades do Hamas, a próxima liberação de reféns será adiada após Israel ter supostamente violado o acordo. A alta dos preços da commodity também é impulsionada pela preocupação com a oferta devido às sanções dos EUA ao Irã.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em alta de 1,85% (US$ 1,32), a US$ 72,32 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,62% (US$ 1,21), a US$ 75,87 o barril.
Mediadores temem um colapso do acordo de cessar-fogo em Gaza, disseram duas fontes de segurança egípcias à Reuters, depois que o Hamas declarou que Israel não estava levando a sério a execução do acordo. Os negociadores do Hamas também afirmam que as garantias dos EUA para o cessar-fogo não estão mais em vigor devido a um plano do presidente Donald Trump de deslocar os palestinos da Faixa de Gaza.
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Além da guerra no Oriente Médio, a recuperação dos preços da commodity é influenciada pelas novas sanções dos EUA sobre as exportações de petróleo do Irã e os dados animadores da inflação chinesa, diz Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank.
Para a Capital Economics, os comentários da semana passada de Trump sugerem que é provável um retorno à sua campanha de pressão máxima sobre o Irã. No entanto, uma área em que o republicano pode ter menos influência é no fornecimento doméstico. O cenário base da Capital para a queda dos preços do petróleo sugere que os executivos do setor não adotarão o tão desejado aumento de produção da commodity pelo presidente.