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
O Itaú BBA reuniu suas previsões para a temporada de resultados do quarto trimestre das empresas de saúde e em geral vê melhorias nos balanços, embora existam algumas incertezas. No caso de algumas empresas, também será preciso ver particularidades. Caso da Hapvida (HAPV3), na qual o foco será o impacto de processos judiciais.
Segundo os analistas do Itaú BBA, todos os olhos estarão voltados para as tendências dos processos cíveis da Hapvida. Dado o envolvimento da companhia nesta área e fatores sazonais, é projetado um aumento nas provisões judiciais para ações cíveis em R$ 46 milhões. O número, no entanto, mostraria desaceleração em relação ao aumento visto no terceiro trimestre para R$ 133 milhões no terceiro trimestre do ano passado.
O banco também espera estabilidade no número de beneficiários e maiores despesas gerais e administrativas devido aos esforços de migração de sistema em dezembro.
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Para Rede D’or (RDOR3), o Itaú BBA está prevendo um desempenho positivo no segmento de hospitais nos resultados no quarto trimestre de 2024, reflexo da inauguração de projetos-chave como os Guarulhos, Alphaville, Macaré e a expansão do Aliança. Esses projetos devem expandir a capacidade de leitos de forma significativa e o banco prevê a adição de 173 leitos no trimestre.
“Embora prevejamos que a expansão robusta possa impactar a margem do segmento hospitalar no curto prazo, prevemos um forte impulso de crescimento em 2025 com base no desempenho do quarto trimestre”, disseram os analistas..
Já na frente de seguros, os resultados de outras seguradoras de saúde divulgados no quarto trimestre sugerem uma frequência controlada, o que deve melhorar a rentabilidade da SulAmérica no período e impulsionar o sólido crescimento dos lucros em termos anuais.
Sobre a Qualicorp (QUAL3), a previsão é de um trimestre melhor em termos perdas líquidas de beneficiários, o que deve levar a uma receita líquida de R$ 379 milhões no período, ainda uma queda, de 9% na comparação anual.
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Em relação ao Fleury (FLRY3), haverá crescimento no dados principais refletindo o crescimento das marcas e o desempenho robusto em São Paulo. Enquanto isso, outra rede de laboratórios, a Dasa, deve se beneficiar de uma base de comparação fraca, já que o quarto trimestre de 2023 foi afetado por uma série de ajustes específicos.
A OdontroPrev (ODPV3) e Oncoclínicas (ONCO3) também devem ter crescimento em números como lucro e receita.