A produção de aço em fevereiro fechou em 2,5 milhões de toneladas. A quantidade representa um recuo de 9,1% ante janeiro, segundo o Instituto Aço Brasil. Nessa mesma comparação, as vendas internas atingiram 1,5 milhão de toneladas, com queda de 7,2%.
As exportações fecharam em 1,1 milhão de toneladas, com alta mensal de 10%; e o consumo aparente de produtos siderúrgicos (vendas internas mais importações) atingiu 1,8 milhão de toneladas, recuo de 9,9%. As importações caíram 13,8%, fechando em 325 mil toneladas.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, a produção atingiu 5,3 milhões de toneladas, com queda de 5,8% na comparação com igual período de 2022. As vendas internas acumularam 3,1 milhões de toneladas, avanço de 2,6%.
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As exportações fecharam em 2,0 milhões de toneladas, queda de 4,9%, e importações chegaram a 702 mil toneladas, alta de 16,5%, também na comparação do primeiro bimestre de 2023 com o de 2022. Já consumo aparente acumulou 3,7 milhões de toneladas no período, variação positiva de 2,4%.
Índice de Confiança
O Índice de Confiança da Indústria do Aço (ICIA), calculado pelo Aço Brasil, caiu 5,6 pontos em relação ao mês anterior, levando o indicador aos 32,7 pontos, o terceiro menor nível em toda a série histórica, iniciada em abril de 2019. O ICIA se encontra 17,3 pontos abaixo da linha divisória de 50 pontos, que divide confiança de falta de confiança dos CEOs da indústria do aço.
Segundo a Aço Brasil, o recuo ocorreu exclusivamente pela piora das percepções sobre a empresa do entrevistado, uma vez que as avaliações sobre a economia brasileira, tanto no que tange a situação atual quanto as expectativas, se mantiveram estáveis frente ao mês anterior.