- Aqueles que tinham ações da petrolífera até o dia 27 de abril receberão R$ 1,44 por ação
- A diretriz atual prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a Petrobras distribui aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos
- No ano passado, por exemplo, a Petrobras pagou mais dividendos do que a soma de todas as outras empresas da B3 -cerca de R$ 215,7 bilhões
A maior pagadora de dividendos da Bolsa de Valores, a Petrobras (PETR3; PETR4), distribuirá proventos nesta sexta-feira (19) aos acionistas. O valor por ação será corrigido pela taxa Selic de 31 de dezembro 2022 até o dia 19 de maio.
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A estatal vai pagar R$ 18,8 bilhões em dividendos, referentes ao exercício de 2022, quando registrou lucro recorde de R$ 188,328 bilhões. A União vai receber 36,61%, cerca de R$ 6,88 bilhões.
Aqueles que tinham ações da petrolífera até o dia 27 de abril receberão R$ 1,44 por ação. Esse montante, no entanto, sofre incidência de Imposto de Renda, com alíquota de 22,5%. No ano passado, por exemplo, a Petrobras pagou mais dividendos do que a soma de todas as outras empresas da B3 – cerca de R$ 215,7 bilhões, enquanto as outras companhias da B3 distribuíram R$ 192,4 bilhões, segundo dados do TradeMap.
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A segunda parcela será paga em 16 de junho, no valor de R$ 0,91106456 por ação. Já a terceira parcela será paga em 27 de dezembro, R$ 0,51871639 por ação.
A Petrobras também informou que irá pagar R$ 24,7 bilhões em dividendos como antecipação relativa ao primeiro trimestre de 2023, quando lucrou R$ 38,1 bilhões. Esse montante será pago em duas parcelas: 18 de agosto (R$ 0,946788 por ação ) e 20 de setembro (R$ 0,946789).
A expectativa, no entanto, é de que a Petrobras diminua sua distribuição de dividendos, como uma parte da política do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do novo presidente da estatal, Jean Paul Prates.
A diretriz atual prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a Petrobras distribui aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos.
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