O projeto terá 160 apartamentos, cada um com mais de 200 metros quadrados e quatro suítes. Com o metro quadrado variando entre R$ 40 mil e R$ 50 mil, as unidades custam no mínimo R$ 9 milhões cada uma. A expectativa da empresa é de alcançar R$ 1,7 bilhão em vendas totais.
Fabio Inthurn, fundador da Lotisa, justifica os valores elevados pela segurança oferecida na região. “A pessoa pode sair na rua com seu Rolex no braço e não vai ser assaltado. Ela não precisa ter carro blindado. Isso não tem preço. Ou melhor, tem preço: que é o valor do metro quadrado”, afirma o empresário.
Quanto custa viver no arranha-céu de Balneário Camboriú?
O público-alvo são empresários do agronegócio, indústria e finanças que mantêm vínculos com Santa Catarina mas trabalham em outros estados. A Inthurn define esse perfil como “morador híbrido”, profissionais que trabalham no Centro-Oeste ou na Faria Lima e querem um refúgio no litoral catarinense.
O projeto conta com arquitetura do escritório Aflalo Gasperini, responsável pelo Hotel Fasano Itaim e Infinity Tower. A construção ficará a cargo da canadense WSP, que construiu o One World Trade Center e a Shanghai Tower. A localização na Avenida Brasil, a 200 metros da praia, inclui terreno cedido pela BSP (braço imobiliário do Bradesco) onde funcionava uma agência bancária.
Quando concluído, o empreendimento consolida Balneário Camboriú como um dos mercados imobiliários mais caros do país, onde apartamentos de R$ 9 milhões se tornam o padrão para quem busca exclusividade e segurança no litoral.