A Raízen (RAIZ4) negou a decisão de fazer um aumento de capital para reduzir o endividamento de sua controladora, a Cosan (CSAN3), mostra documento enviado ao mercado nesta sexta-feira (7). O pronunciamento aconteceu após a empresa ser questionada pela B3 e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por uma notícia divulgada pelo jornal Valor Econômico.
Na última quinta-feira (6), o jornal publicou que Raízen discute um aumento de capital para auxiliar na redução do endividamento de sua controladora. Segundo o veículo, as negociações para a capitalização da companhia já estão em andamento. No dia do anúncio, as ações da Raízen dispararam no pregão. Todavia, a empresa negou as informações no documento.
“A administração da Raízen esclarece que avalia continuamente alternativas para a otimização de sua estrutura de capital, como parte de sua estratégia. No entanto, até o momento, não há qualquer decisão sobre um potencial aumento de capital da companhia”, disse a empresa.
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Em janeiro, a Cosan vendeu as ações da Vale (VALE3) e levantou R$ 9 bilhões para reduzir seu endividamento, o qual terminou o terceiro trimestre de 2024 em R$ 24,2 bilhões. Já a Raízen (RAIZ4) reportou uma dívida bruta de R$ 49,7 bilhões no trimestre encerrado em setembro de 2024.
