

A XP considerou que a RD Saúde (RADL3) apresentou resultados fracos no quarto trimestre de 2024, por conta de uma pressão na margem bruta que levou a uma diferença de 6% entre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) e o esperado pela corretora. Por outro lado, as vendas brutas cresceram 14% em relação ao ano anterior, por conta do crescimento no conceito vendas mesma lojas (SSS, em inglês) e pela expansão de lojas, mas sem enfraquecer o canal digital.
A corretora aponta que a margem bruta ficou pressionada pelo efeito fiscal e pelo mix de venda. “Essa pressão foi parcialmente compensada pela diluição de despesas gerais e administrativas, impulsionada principalmente por despesas com pessoal, enquanto a empresa observou que houve algumas pressões temporárias no trimestre relacionadas a provisões trabalhistas e despesas sazonais”, explicam os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer.
O trio considerou “interessante” a manutenção de uma visão construtiva para 2025 pela diretoria, com um guidance (projeções) de abertura de 330 a 350 lojas. A isso a XP também acrescenta a expectativa de que a RD Saúde financie contratações de lojas por meio da otimização de despesas administrativas; a adição de 2,4 mil funcionários, sem alterar a afirmação de quadro sobre loja; e o ganho de participação de mercado, com destaque para São Paulo.
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