

O Citi espera que a RD Saúde (RADL3) entregue um resultado melhor do que o esperado pelo mercado no segundo trimestre de 2025, com aceleração do lucro bruto e controle de despesas operacionais, mesmo com margens ainda pressionadas.
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O Citi espera que a RD Saúde (RADL3) entregue um resultado melhor do que o esperado pelo mercado no segundo trimestre de 2025, com aceleração do lucro bruto e controle de despesas operacionais, mesmo com margens ainda pressionadas.
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A leitura do banco é de que os sinais de recuperação operacional devem começar a se materializar, puxados por crescimento nas vendas e avanço em categorias como medicamentos e produtos de higiene e beleza.
Ainda assim, o analista Leandro Bastos pondera que as ações da companhia seguirão enfrentando um “muro de preocupações”, sobretudo em relação à concorrência crescente no segmento de higiene, beleza e cuidados pessoais (HPC) no e-commerce, um fator que deve continuar alimentando a percepção de risco sobre os lucros no curto prazo.
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“Para aliviar essa pressão, a RD precisará manter a combinação de aceleração da receita com disciplina em despesas, reforçando a consistência dos resultados nos próximos trimestres”, afirma.
Para ele, as vendas em lojas maduras devem avançar 5% na comparação anual, apoiadas por uma base de preços menor desde abril, menor impacto de calendário e ganho de ritmo em todas as categorias, inclusive HPC. A demanda por medicamentos para emagrecimento à base de GLP-1 também deve contribuir para o desempenho do trimestre, com possível antecipação de compras por parte de clientes antes de novas regras de retenção de receita médica implementadas em 23 de junho.
O Citi estima Ebitda recorrente de R$ 818 milhões e lucro ajustado de R$ 303 milhões, ainda impactado por maiores despesas financeiras. Do lado do valuation, os papéis da RD Saúde (RADL3) são negociados a 16,5 vezes o lucro estimado para 2026. Segundo o banco, esse nível já incorpora as revisões do consenso e oferece uma “assimetria mais interessante” para investidores de longo prazo. A recomendação para os papéis é neutra e o preço-alvo é de R$ 15, o que representa um potencial de valorização de 9,5% frente ao último fechamento.
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