Petrobras (PETR3; PETR4) Foto: Diego - Adobe Stock
Para o Bank of America (BofA), se a Petrobras (PETR4) retornar ao mercado de etanol, como foi ventilado esta semana pela mídia, tendo a Raízen (RAIZ4) como plataforma, a estatal terá de demonstrar que o setor pode gerar retornos compatíveis com seus rígidos critérios de aprovação de investimentos.
A conclusão leva em conta que a empresa tem um “processo rigoroso” para aprovar novos investimentos, que inclui análise detalhada de rentabilidade e risco, supervisionada por diversos órgãos reguladores.
Apesar da negativa oficial da Petrobras ontem acerca dos rumores, essa suposta movimentação, na visão do BofA, estaria alinhada ao objetivo da empresa estatal de se tornar um player relevante no setor de etanol, conforme delineado em seu plano estratégico para 2025-2029, que prevê investimento significativo em transição energética, com US$ 2,2 bilhões destinados especificamente ao etanol.
“A Petrobras expressou interesse tanto no etanol de cana-de-açúcar quanto no de milho, embora a Raízen seja predominantemente focada na cana-de-açúcar, o que pode indicar uma ampliação dos objetivos da Petrobras”, consideram os analistas Caio Ribeiro, Leonardo Marcondes, Nicolas Barros, Isabella Simonato e Julia Zaniolo, em relatório.
Rumores ainda dão conta de que a decisão final sobre o investimento da Petrobras na Raízen é esperada até o final deste ano, como aponta o BofA, lembrando que a notícia já impactou o mercado, com as ações da Raízen subindo 10%, no pregão de ontem, enquanto as da Petrobras permaneceram estáveis.
Mesmo considerando fundamentos operacionais sólidos da Petrobras, os riscos regulatórios e o ambiente macroeconômico levam o BofA a manter recomendação neutra a estatal e preço-alvo de R$ 36 para as ações ordinárias, visando potencial valorização de 10,4%, em relação ao fechamento de ontem (18).
*Conteúdo traduzido com auxílio de inteligência artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast.