O Bank of America (BofA) avalia que o resultado da Caixa Seguridade (CXSE3) no segundo trimestre de 2025 foi sólido, e veio em linha com as estimativas do banco e com os dados preliminares do regulador. A seguradora registrou lucro líquido de R$ 1,0 bilhão no segundo trimestre de 2025, alta de 17% em relação ao mesmo período do ano passado e crescimento de 3% ante o trimestre anterior, mesmo que o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) tenha impactado a instituição.
Segundo o BofA, o desempenho foi sustentado pela melhora no índice de sinistralidade – relação entre o quanto a seguradora paga em indenizações (sinistros) e o valor que ela arrecada com os seguros (prêmios) -, que caiu para 25,1%, aproximando-se da média histórica, e pelos robustos resultados financeiros, impulsionados pela alta da taxa básica de jurosSelic e pela renovação da carteira prefixada, que teve retorno aumentado para 12,5%.
Contudo, os prêmios de seguros recuaram 2% na comparação anual, pressionados pela queda de 43% no segmento de crédito vida, em função da redução na concessão de empréstimos consignados pelo banco controlador e menor penetração de produtos. Os prêmios de seguros habitacionais e residenciais cresceram 12% e 22%, respectivamente, sustentados pela venda casada com crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal.
As contribuições para planos de previdência diminuíram 5%, impactadas pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), embora a melhora no índice de resgates tenha impulsionado o crescimento de 13% nas reservas técnicas, observam os analistas Antonio Ruette e Mario Pierry em relatório.
A receita com corretagem cresceu apenas 7%, com destaque para consórcios e títulos de capitalização, que compensaram a retração em seguros e previdência. Já o índice combinado da empresa melhorou 3,3 pontos porcentuais, refletindo menor sinistralidade e despesas administrativas mais controladas.
Os profissionais destacam a capacidade da Caixa Seguridade de manter resultados sólidos e previsíveis, reforçando a recomendação de compra para a ação. Com preço-alvo de R$ 17,00, o papel apresenta potencial de valorização de cerca de 27% em relação ao último fechamento.
*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela redação do Broadcast.