

O Safra elevou a recomendação para Ambev (ABEV3) de underperform (equivalente à venda) para neutra e subiu o preço-alvo de R$ 13,50 para R$ 14,50, 20% acima do último fechamento.
Publicidade
O Safra elevou a recomendação para Ambev (ABEV3) de underperform (equivalente à venda) para neutra e subiu o preço-alvo de R$ 13,50 para R$ 14,50, 20% acima do último fechamento.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
O banco destaca que o risco de baixa no curto prazo ficou mais limitado após a forte correção dos papéis – a ação recuou 10% desde o último relatório e agora negocia com múltiplo de 11,4 vezes o lucro projetado para 2026, desconto de 14% frente aos pares globais, além de oferecer dividend yield de 7%.
Em relatório, os analistas Ricardo Boiati, Rafael Une e Thiago Marmo ressaltam que a operação de cerveja no Brasil atravessou uma tempestade perfeita no segundo trimestre, quando o volume despencou 8,9% ante um ano em meio a clima adverso e defasagem de preços em relação à Heineken. Para o segundo semestre, o Safra projeta melhora sequencial: queda ainda de 2% no terceiro trimestre, mas avanço de 2% no quarto, favorecido por bases fracas de comparação e preços mais alinhados entre os concorrentes.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
No exterior, o Canadá segue com perspectivas modestas, segundo os analistas, embora deva colher algum benefício pontual da mudança no modelo de distribuição de Ontário. Já a divisão LAS tende a ganhar tração, puxada pela recuperação econômica da Argentina, o que deve sustentar volumes.
Sobre margens, o Safra alerta que o custo por hectolitro deve acelerar. Segundo o banco, as commodities agrícolas e alumínio subiram e o real ainda carrega o efeito da forte depreciação vista no fim de 2024, elementos que devem manter a pressão de custos até meados de 2026. O banco estima que o custo por hectolitro no Brasil deve situar-se no topo da faixa prevista para 2025, de alta entre 5,5% e 8%.
Mesmo reconhecendo um cenário estruturalmente desafiador para a categoria de cerveja no País – com consumo global em desaceleração e concorrência acirrada de Heineken -, o Safra entende que o pior ficou para trás após o segundo trimestre. A combinação de base fraca, valuation menos esticado e robusta posição de caixa, que abre espaço para distribuição adicional de dividendos, sustenta a revisão de recomendação.
*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast
Publicidade
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador