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Segundo o banco, isso forçou uma grande revisão em seu guidance de lucro líquido para uma faixa de R$ 21 bilhões a R$ 25 bilhões (de R$37 bilhões a R$41 bilhões anteriores) e uma redução no pagamento de dividendos de 40% a 45% para 30%.
Nesse sentido, os analistas Daniel Vaz, Maria Luisa Guedes e Rafael Nobre enxergam uma oportunidade para atualizar suas estimativas e o preço-alvo para o Banco do Brasil, e também destacam o nível real do múltiplo preço/lucro e rendimento de dividendos para a instituição, além do aumento de 100 pontos-base para a inadimplência de até 90 dias (NPL90) rural do primeiro semestre em julho.
“Nosso novo lucro líquido ajustado de R$ 21 bilhões agora está alinhado com o limite inferior do guidance, e vemos assimetria negativa de risco para o valuation aparentemente barato, considerando o atual ambiente macroeconômico e de crédito relacionado ao agronegócio”, escrevem os profissionais.
O Safra continua projetando receita líquida de juros em torno de R$ 101 bilhões, também mais alinhado com o limite inferior do guidance. A estimativa para 2026 agora é de R$ 26 bilhões (14% de retorno sobre o capital), abaixo dos R$ 30 bilhões, pois, de acordo com a equipe, “vemos um cenário persistente de deterioração da qualidade dos ativos”.
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O banco reitera recomendação neutra e postura cautelosa em relação ao BB, com preço-alvo reduzido para R$ 23, o que implica um retorno total de 16% sobre o último fechamento.
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